Então você decidiu adotar um filhote de gato (ou já adotou)? Saiba desde já que sua vida vai mudar bastante de agora em diante, mas para melhor. Você também vai ter algumas novas responsabilidades, como veremos no post de hoje sobre como cuidar de gatos, com benefícios trazidos por esse filhote que superam qualquer desafio inicial em sua criação.
Muita calma nessa hora. Vai dar tudo certo. <3
Você está se comprometendo a criar um ser vivo. Pode sair por aí lendo tudo sobre gatos e sua criação, mesmo assim sempre vai ter alguma surpresa pelo caminho. Essa é a vida acompanhando as aventuras felinas na sua casa.
É bom lembrar que a segurança e cuidados com seu gato filhote devem ser uma de suas prioridades. Portanto, antes mesmo de continuar lendo esse post, coloque telas nas janelas, varandas e demais entradas ou saídas de ar que possam oferecer riscos para a vida do filhote. Sim, eles são exploradores desde pequenos e com certeza vão apresentar novas áreas da sua casa que você nunca tinha notado. =p
Aproveite o momento de colocar as telas para já garantir a ração adequada, uma caminha e brinquedos para receber bem o gatinho.
Primeira visita ao veterinário
O recomendado é que você leve o filhote ao veterinário antes mesmo de levá-lo para casa. Se isso não for possível, fica o lembrete para agendar a visita ao médico veterinário logo nos primeiros dias de adoção. Os motivos? Independentemente de você ter experiência na criação de gatos, ou for marinheiro de primeira viagem, essa é sua chance de conhecer melhor o bichano. Identificar possíveis problemas de saúde, dar toda a medicação preventiva básica e o principal: deixar as vacinas em dia.
Aproveite esse momento também para tirar todas as outras dúvidas sobre a saúde dele, pegar dicas de alimentação (como veremos mais para a frente) e esteja preparado(a) para responder algumas perguntas que você talvez não tenha as respostas. E está tudo bem. 😊 Mesmo se você tiver adotado o gatinho em um abrigo ou recolhido na rua, podem te perguntar sobre casos de doença, idade, vacinas etc. Esse é o Procedimento normal nessa situação, que serve também como documentação para o prontuário do filhotinho registrado na clínica.
Chegando em casa...
Especialistas da Meow Foundation reforçam a ideia de você criar uma área segura para o gato. Um quarto com segurança e tranquilidade para o filhote começar a se ambientar com o local, além de conhecer os sons e barulhos da rotina da casa. Pode ser um quarto de qualquer tamanho, desde que as portas, janelas e entradas ou saídas de ar estejam devidamente preparadas para seu novo hóspede. Deixe uma peça de roupa sua para ele também ir se familiarizando com você, além de comida e brinquedos.
Quando sentir que o gato está pronto para explorar os outros cômodos, prepare alguns esconderijos para ele poder se proteger. Caixas de papelão espalhadas pela casa ou até mesmo um cobertor em cima de uma cadeira, são boas alternativas. Tome sempre cuidado para que seja um esconderijo que você possa interagir com ele. No fundo do armário, embaixo da cama ou atrás da geladeira podem ser locais mais complicados para essa comunicação. Ofereça segurança ao gatinho, mas não corte o contato com ele. Esse período de adaptação em casa pode durar até duas semanas.
O que você precisa ter em casa para receber bem o filhote:
- Brinquedos: os filhotes têm muita energia para gastar. Espalhe alguns brinquedos pelos cômodos da casa e deixe um daqueles postes arranhador com 1 metro de altura (no mínimo). Se puder, tenha mais de uma opção de brinquedos para eles arranharem, isto pode poupar seus móveis de algum desastre. =D
- Caminha: gatos dormem duas vezes mais que os humanos. Os filhotes ainda dormem um pouco mais. É de se considerar conforto e segurança na escolha da cama. O ideal é que ela seja maior que o gatinho, com as laterais mais altas para sua proteção. Pode ser no estilo almofada ou caverna. Assim ele tem conforto e segurança na hora do sono.
- Caixa de areia: Esse é um item que precisa estar no topo da sua lista. A caixa de areia precisa ter, no mínimo, o comprimento do seu gato. Leve em consideração também as diferentes formas de limpar a caixa e a frequência com que isso vai acontecer durante o dia. Você vai conseguir limpar uma ou duas vezes? Considere isso na hora da compra. Caso você more em um apartamento (ou esteja com um filhote mais tímido), existem caixas fechadas que dão mais privacidade ao gato e inibem que o odor se espalhe pela casa.
Como deve ser o hábito alimentar dele?
Já conversamos em outro post sobre os hábitos alimentares dos filhotes, mas vamos aproveitar essas dicas de primeiros cuidados para reforçar alguns outros pontos. O ideal é dividir as pequenas refeições durante o dia, em um espaço de 4 a 6 horas. Ele precisa comer, no mínimo, 4 vezes ao dia. Após o primeiro mês você pode intercalar ração sólida e úmida nessa programação diária de refeições. Assim você regula sua quantidade de água e nutrientes (com a ração úmida) e já começa os cuidados com a saúde bucal do bichano.
Normalmente os filhotes não comem direito entre 24 e 48 horas após sua chegada em casa. Se passar desse período e ele ainda não tiver se alimentado, tente um alimento diferente como atum em lata ou salmão. Caso ele continue não comendo, procure um médico veterinário.
Quer saber mais sobre os cuidados com os gatinhos? Então aperte o play no vídeo abaixo! Aproveite também para seguir WHISKAS® no Instagram e fique por dentro das novidades:
https://www.youtube.com/watch?v=Kouo7_P-1NM&list=PL3E6yUc1kEpan2hqP7WHhWVuoytqvUHh_&index=3